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Mostrando postagens de setembro, 2016

Representantes de povos e comunidades do Paraná Participam do IV Encontro Internacional pela Terra e o Território

Entre os dias 14 e 17 de Setembro de 2016, foi realizado no Vale do Guapiaçu, região do município de Cachoeiras de Macacu-RJ, o IV Encontro Internacional pela Terra e o Território. Nessa área, 1000 famílias estão ameaçadas pela construção de uma barragem. O encontro foi uma iniciativa do  LEMTO-UFF (Laboratório de Estudos de Movimentos Sociais e Territorialidades) e do Instituto Sudamerica Rural (Instituto para el Desarollo Rural de Sudamérica), com sede na Bolívia. Contou com o apoio do MAB-RJ (Movimento dos Atingidos por Barragens) e da AGB (Associação dos Geógrafos Brasileiros). O evento foi um espaço de encontro para troca entre diferentes experiências de luta pela terra e o território, buscando superar o desafio do isolamento geográfico, político e cultural entre as comunidades. O IV Encontro Internacional pela Terra e o Território reuniu vinte representantes de experiências inspiradoras de acesso à terra e ao território e, ainda, professores, estudantes e militantes de movimen

No Paraná, atingidos do Baixo Iguaçu realizam atos contra ação violenta da PM

Após desocupação violenta da PM na última quinta-feira (8), que resultou em diversas pessoas feridas e três detenções, atingidos protestaram nas ruas do Paraná. foto: site MAB Nesta segunda-feira (12), cerca de mil pessoas entre atingidos, comerciantes, e integrantes de organizações do campo e da cidade realizaram atos nos municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques (PR), para denunciar a truculência do governo do Estado e da empresa Neoenergia por meio da ação violenta da Polícia Militar, cometida contra famílias atingidas na última quinta-feira (08). Em Capanema, o ato aconteceu pela manhã em frente ao Fórum, com faixas e cartazes. Os manifestantes jogaram flores denunciando o descaso da justiça frente aos atingidos. Em Capitão, tratores estiveram à frente da caminhada. Nos dois municípios a luta dos atingidos teve apoio dos comerciantes que fecharam o comércio local e se juntaram à mobilização. foto: site MAB Os atingidos também exigem avanços nas nego
Nota de esclarecimento do MAB sobre a situação dos Atingidos de Baixo Iguaçu, no Paraná Foto: Portal Clik 3 Há mais de três anos, as famílias atingidas pela UHE Baixo Iguaçu (Neoenergia 70% e Copel 30%), buscam respostas aos problemas causados pela construção da usina. Desde o início, ao contrário do que afirma o consórcio empreendedor, os atingidos têm encontrado grandes dificuldades para avançar na garantia dos seus direitos. Foram dezenas de reuniões, encontros e negociações, em que os compromissos assumidos, os prazos e pautas não foram cumpridos. Empresa e governo do Estado não garantem solução. Desde maio de 2016 o processo de negociação é realizado prioritariamente em Curitiba, centro do poder político (Governo do Estado, Ministério Público, Defensoria Pública, Assembleia Legislativa) onde supostamente as soluções seriam resolvidas rapidamente. Após inúmeras reuniões, ocorridas no Palácio Iguaçu, na Assembleia Legislativa, tudo continua como antes, ou seja, as o
Declaração do GT Desenvolvimento Rural: Estudos Críticos do CLACSO POR UMA DEMOCRACIA SUBSTANTIVA NO BRASIL O Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Rural: Estudos Críticos, do Conselho Latino Americano de Ciências Sociais (CLACSO), vem a público manifestar seu mais completo repúdio e rechaço ao golpe de Estado consumado no Brasil, no dia 31 de agosto de 2016. O Senado brasileiro, composto hegemonicamente por representantes das elites latifundiárias e empresariais e dos partidos conservadores comprometidos com as políticas neoliberais de ajuste estrutural, condenou a presidenta da República Federativa do Brasil, Dilma Vana Roussef, a perda do seu mandato por um motivo absolutamente infundado: um suposto crime de responsabilidade fiscal. As longas sessões do julgamento demonstraram que os decretos emitidos pela presidenta não se configuraram em crime de responsabilidade fiscal, porque não feriram a lei orçamentária, nem a lei de responsabilidade fiscal do país. A emissão

MANIFESTO PARA A SOCIEDADE BRASILEIRA DOS MOVIMENTOS POPULARES DO CAMPO BRASILEIRO

MANIFESTO PARA A SOCIEDADE BRASILEIRA DOS MOVIMENTOS POPULARES DO CAMPO BRASILEIRO Os Movimentos populares, sindicais e pastorais que atuam no campo brasileiro e organiza os trabalhadores rurais, quilombolas e povos indígenas realizam, entre os dias 05 a 07 de setembro, a Jornada de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas. Estamos mobilizados para defender a democracia, a soberania territorial e alimentar e para impedir qualquer retrocesso aos direitos conquistados pela classe trabalhadora. Exigimos que o estado brasileiro respeite nossos direitos e os interesses do povo brasileiro. 1. Em defesa da Soberania Nacional Não aceitamos as medidas que ferem a soberania nacional e os interesses de todo povo brasileiro. Uma delas é a ação deliberada da bancada ruralista em conluio com o governo golpista para aprovar leis que flexibilizam completamente a venda de terras brasileiras para o capital estrangeiro. A outra é a entr