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Mostrando postagens de novembro, 2016

Circular IX SEET I SIET

Plano de redução do Banco do Brasil afetará agricultura, afirmam movimentos rurais

Instituição é responsável por cerca de 60% do crédito rural no país Por Rafael Tatemoto   O plano de redução anunciado pelo Banco do Brasil (BB) e endossado pelo governo Michel Temer (PMDB) preocupa organizações de camponeses. A instituição é hoje responsável por cerca de 60% do crédito rural concedido no país. Para o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), as medidas são “desastrosas” e trarão impactos negativos na economia de pequenos municípios. A direção do BB, sob o argumento de “racionalização de recursos”, pretende fechar 31 superintendências, 402 agências e transformar outras 379 em postos de atendimento. A diferença entre as duas últimas categorias é que somente a primeira conta com gerentes. Ou seja, serão 781 estabelecimentos a menos, o que representa 14% do número hoje existente – 5.430, cifra que põe a instituição à frente de todos concorrentes. Em relação ao número de trabalhadores, a direção do BB têm a expectativa de que cerca de 9 mil funcionári

MANIFESTO

UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, 15/11/2016 Nós, Camponeses, Estudantes, Indígenas, Pesquisadores e Professores da Educação Básica, de diferentes regiões do Estado, presentes na IV Jornada de Pesquisas sobre a Questão Agrária no Paraná, vimos a público denunciar e expressar nossa preocupação com o retrocesso de instrumentos jurídicos, Políticas, Programas e outras medidas ligadas ao campo e que foram objeto de intenso debate durante a Jornada. A atual destruição de instâncias internas ao Estado brasileiro que tinham por atribuição a garantia de direitos inalienáveis constitucionalmente garantidos aos sujeitos do campo, - a exemplo das populações indígenas, povos tradicionais e camponeses beneficiários da reforma agrária e pequenos agricultores de um modo geral -, é medida de extrema gravidade, que vulnerabiliza em massa a população do campo e da cidade, impondo recessão econômica e fazendo ruir conquistas sociais. Segundo o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (

Conservação dos recursos hídricos em unidades de produção e vida familiar.

"Conservação e uso sustentável de recursos hídricos como instrumento de gestão ambiental em unidades rurais familiares com produção agroecológica no município de Francisco Beltrão -- PR"

Em relação às ações da Polícia Civil do estado do Paraná no âmbito da denominada “Operação Castra” em Quedas do Iguaçu no dia 04/11/2016, os advogados do caso esclarecem:

"Em relação às ações da Polícia Civil do estado do Paraná no âmbito da denominada “Operação Castra” em Quedas do Iguaçu no dia 04/11/2016, os advogados do caso esclarecem: 1 - O MST é um movimento social popular legítimo, conforme afirmado pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento realizado no dia 18/10/2016. Todos os cidadãos brasileiros têm o direito de organização e de reunião, inclusive para lutar pela Reforma Agrária, bem como para que as propriedades rurais e urbanas do país cumpram sua função social. É ilegal e abusivo utilizar da Lei n. 12.850/13 (Lei de organizações criminosas) pelo simples fato de pessoas serem militantes do MST. 2 - Embora os autos dos Inquéritos ainda não estejam disponíveis para a equipe de advogados, da análise dos documentos a que foi possível acesso, constata-se que as armas apreendidas no âmbito da Operação Castra pertencem à EVALDO DE AZEVEDO, que foi preso dias antes, noutra operação, e não guarda nenhuma relação com o Movimento Sem

MOÇÃO DE REPÚDIO À INVASÃO DA ESCOLA NACIONAL FLORESTAN FERNANDES E PERSEGUIÇÃO AOS NOSSOS COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS DO MST

O Grupo de Trabalho Estudos Críticos do Desenvolvimento Rural, do Conselho Latino Americano de Ciências Sociais (CLACSO), vem a público manifestar seu mais completo repúdio contra a invasão truculenta da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema, São Paulo, na manhã de 04 de novembro de 2016, cometida por forças das polícias civil e militar, sem mandado judicial e com o uso de armas de grosso calibre e munição letal contra funcionários, estudantes, educadores, artistas, agricultores. Emersos no ódio, a invasão orquestrada pelo Governo do Paraná articulado com o Governo de São Paulo, sob “Operação Castra” , tem como objetivo criminalizar os Companheiros e as Companheiras do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - com o objetivo de condena-los pública e judicialmente como membros de uma “organização criminosa”, enquadrando-os no Lei Anti-Terror. Acusam seus integrantes de “suspeitos de furto, dano qualificado, roubo, invasão de propriedade, incêndio crimino

Nota do MST - Mais Reforma Agrária e fim da criminalização do MST

    Mais uma vez o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é vítima da criminalização por parte do aparato repressor do Estado Paranaense. A ação violenta batizada de “Castra” aconteceu na nessa sexta-feira (04/11/2016), no Paraná, em Quedas do Iguaçu; Francisco Beltrão e Laranjeiras do Sul; também em São Paulo e Mato Grosso do Sul.     O objetivo da operação é prender e criminalizar as lideranças dos Acampamentos Dom Tomás Balduíno e Herdeiros da Luta pela Terra, militantes assentados da região central do Paraná. Até o momento foram presos seis lideranças e estão a caça de outros trabalhadores, sob diversas acusações, inclusive organização criminosa.     Desde maio de 2014 aproximadamente 3 mil famílias acampadas, ocupam áreas griladas pela empresa Araupel. Essas áreas foram griladas e por isso declaradas pela Justiça Federal terras públicas, pertencentes à União que devem ser destinadas para a Reforma Agrária.     A empresa Araupel que se constitui em um poderoso im