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Mostrando postagens de 2015

A LUTA DOS ATINGIDOS POR BARRAGENS NO PARANÁ

Na sociedade atual, a energia é central para a reprodução do capital, pois é utilizada como forma de acelerar a produtividade do trabalho dos trabalhadores, gerando maior volume de valor excedente para apropriação privada, objetivo principal no modo de produção capitalista. Dentre as diferentes formas de produção de energia, a hidroelétrica tem sido a tecnologia “mais eficiente” quando comparada com as demais fontes de produção de eletricidade. Ao ressaltar esses argumentos, no entanto, aqueles que controlam o setor omitem para quê e para quem ele é planejado. Para os setores que controlam a energia no Brasil, Modelo Energético refere-se às fontes/matrizes de produção da energia, cuja finalidade é responder à demanda do mercado, à voracidade das grandes corporações que controlam a indústria de eletricidade, à indústria eletrointensiva e no aumento da produtividade a qualquer preço. A energia é vista como mercadoria e não como bem público. Está organizado para priorizar

Pistoleiros atacam acampamento Herdeiros da Terra de 1º de Maio em Rio Bonito do Iguaçu-PR

Na madrugada desta quarta-feira (26), mais de 30 tiros foram disparados contra os Sem Terra do Acampamento Herdeiros da Terra de 1º Maio, em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. Homens armados dispararam na entrada do acampamento contra os trabalhadores. Ninguém ficou ferido. Informações apontam que há poucos dias a Araupel contratou seguranças, e que esses estavam ameaçando os acampados. Os Sem Terra fizeram o boletim de ocorrência e aguardam apuração imediata do caso. Em nota a direção estadual da organização diz "que espera que medidas sejam tomadas com urgência para garantir a proteção dos Sem Terra e a punição dos executores e mandantes do atentado". Clique aqui para mais informações

Carta dos indígenas da Tekoha Yhovy - Guaíra-PR

O Laboratório e Grupo de Pesquisa da Geografia das Lutas no Campo e na Cidade (GEOLUTAS), em sintonia com a luta dos povos originários no Oeste do Paraná, socializa carta escrita pelos indígenas Avá-Guarani da Tekoha Yhovy em Guaíra/PR. A carta expressa um pouco da situação que se encontram os Guarani no Oeste do Paraná ao mesmo tempo que reflete sobre a humanidade que estamos construindo, se é que podemos chamar de humanidade. Segue a carta na esperança de que a mesma se some a outras ações que contribuam para o fim das injustiças. A Tekoha Yhovy vem por meio desta carta feita na própria Tekoha que fica próximo ao Bairro Eletrosul em Guaíra-PR vem através deste prerstar solidariedade as familhas que ja perderam seus entes queridos durante esses longos anos de luta pela terra que ja se arrasta por décadas,e pedir urgentemente ações do MPF que sejamos atendidos e que os processos demarcatórios sejam agilizados pela FUNAI. Nós lideranças Guaranis do Oeste do Paraná,

Por educação do campo

Ângela Massumi Katuta* Tempos de exasperação de ânimos são particularmente favoráveis ao exercício da violência. No âmbito da sociedade, ainda que isso não signifique ataque direto à integridade física de quem quer que seja, necessariamente revelam uma disputa em torno de bens comuns ou recursos cujo acesso interfere em garantias e direitos individuais e coletivos. Esse é o contexto que demarca os limites e as possibilidades da Educação do Campo, uma educação que nasce com o objetivo de se fazer emancipadora juntamente com o campesinato, nesse momento de particular fortalecimento do latifúndio no Brasil. Como forma de fugir de constatações simplistas, em vista da conjuntura de fortalecimento de um poderoso lobby ruralista, atuando em estratégicas arenas políticas que incluem as esferas institucionais do poder executivo, legislativo e judiciário, buscamos trazer a público um contraponto em reflexões que convidam ao posicionamento político e engajamento social.  Dessa vez so