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Mostrando postagens de 2021

Saiba onde e como comprar cestas de Natal da Reforma Agrária no Paraná

  Os seis coletivos que estão preparando, com muito amor e carinho, opções de Cestas de Natal são vinculados à rede Armazém do Campo. As cestas são compostas por alimentos in natura e/ou processados, produzidos pela Reforma Agrária, Agricultura Familiar, comunidades indígenas e quilombolas e Economia Solidária. No Paraná, você encontra essas cestas especiais em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ortigueira e Laranjeiras do Sul. Muito além de partilhar alimentos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem avançado significativamente na comercialização de alimentos através da rede Armazém do Campo - Produtos da Terra, com suas lojas presentes em capitais e cidades no interior de diversos estados do Brasil. Somente no Paraná são quatro Armazéns do Campo (Londrina, Maringá, Cascavel e Ortigueira), mais a iniciativa Produtos da Terra na capital paranaense e diversas outras experiências de comercialização vinculadas a associações e cooperativas espalhadas pelo o estado. De

Violência institucional e invisibilidade penal afetam indígenas encarcerados no Paraná

  Audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira (06) debateu a situação carcerária da população indígena no Paraná - Foto: Giorgia Prates A situação carcerária de indígenas no Paraná foi tema de uma audiência pública realizada nesta segunda-feira (06), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), por proposição do presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Tadeu Veneri (PT). O debate contou com a participação de parlamentares, professores, especialistas e estudiosos do assunto. Notas técnicas do Ministério da Justiça e uma pesquisa da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) em parceria com a Procuradoria Geral da República mostraram o processo de apagamento étnico nas prisões. De acordo com os órgãos, há o fichamento dos indígenas como “pardos” nas instituições de Justiça. Além disso, muitos sofrem com a questão linguística, já que existem registros de indígenas presos que não possuem o domínio da língua portuguesa. Dessa forma, não conseguem comunicar suas dema

Aula de abertura do curso "A Questão Agrária no Paraná: faces, sujeitos, resistências e representações"

O Curso “A Questão Agrária no Paraná: faces, sujeitos, resistências e representações”, na última terça-feira (26), inaugurou sua aula com os professores Paulo Alentejano (FFP - UERJ) e Angela Katuta (UFPR Litoral), sob a moderação do professor Fábio Luiz Zenaratti (UFFS), tendo como tema: “Atualidade da Questão Agrária no Brasil: o debate a partir da escola pública”. Imagem retirada da aula inaugural na presença dos professores Paulo Alentejano,Angela Katuta, e Fábio Zeneratti. A aula completa está disponível no Youtube, no canal MST PR. Clicando neste link a seguir: JURA Paraná 2021 | Mini Curso _"A questão agrária no Paraná: faces...' você poderá assistir a aula de abertura. Desfrute do aprendizado que o curso proporciona. Boa Aula! 

​JÁ ESTÁ DISPONÍVEL EM E-BOOK O ATLAS DA QUESTÃO AGRÁRIA NO PARANÁ

Um esforço coletivo do Observatório da Questão Agrária no Paraná junto a movimentos sociais e povos e comunidades que mostram a diversidade das relações, práticas e dos conflitos pela terra e território paranaenses.   Convidamos a todxs a se apropriar dessa leitura ampla e crítica sobre o campo no estado e esperamos que o Atlas seja objeto de leitura e divulgação, de uso como material didático e de formação, e acima de tudo que possa contribuir ao debate sobre o Paraná que temos e o que queremos.   Logo abaixo você pode clicar na imagem e Baixar o documento para ter acesso ao Atlas e desfrutar da leitura:  

Comissão de Direitos Humanos pressiona pela regularização fundiária da maior ocupação do Paraná

  CDHC entende que não existe impedimento legal para que a regularização fundiária da área seja iniciada - Foto: Bruno Soares A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania (CDHC) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) se fez presente, na manhã de sexta-feira (15), em Foz do Iguaçu, região oeste do estado, para conhecer a realidade dos moradores que vivem na ocupação urbana considerada a maior do Paraná. Conhecida como “Ocupação Bubas”, a área com cerca de 400 hectares conta com uma população estimada em mais de oito mil pessoas que vivem sem acesso a serviços básicos de habitação e moradia. “Realizamos esta diligência a pedido do presidente da CDHC, deputado Tadeu Veneri (PT), para conhecermos a realidade dos moradores e registrarmos de forma oficial a história desta que é a maior ocupação urbana do estado. Nosso objetivo fundamental com essa visita é a elaboração de um relatório que buscará comprometer as autoridades e órgãos competentes com a devida regularização fundiária, bem como

Inscrições abertas para o Curso de formação " A questão agrária no Paraná: faces, sujeitos, resistências e representações"

  Para se inscrever basta entrar na página " Curso de formação - Inscrição " no canto direito do Blog.  Esperamos vocês lá!

“O povo não consegue mais pagar aluguel”, diz moradora da maior ocupação urbana do Paraná

  Ocupação tem população estimada em 8 mil pessoas - Foto: Bruno Soares   Fechada desde o início da pandemia causada pela covid-19, a Ponte Internacional Tancredo Neves, que une Foz do Iguaçu, oeste do Paraná, a Puerto Iguazú, departamento de Missiones (AR), foi reaberta no último dia 27, sob um novo cenário para quem a trafega. Cerca de 500 metros à frente da aduana brasileira, a poucos passos da rodovia responsável por ligar os dois países, a margem direita da pista está ocupada por habitações precárias improvisadas por famílias em situação de vulnerabilidade na região. “Tem brasileiro, tem argentino, tem paraguaio, tem de tudo. O povo não consegue mais pagar aluguel. Eu cheguei com meus filhos depois que fiquei desempregada, logo que começou a pandemia. Quando soube dessa oportunidade, limpei o terreno e ergui minha casa. Do contrário, estaria na rua”, compartilha a mãe de quatro crianças com idade entre dois e seis anos. Receosa em ser identificada, a chefe da casa de três cômodos

“Plantar árvores será determinante para atravessar qualquer crise”, diz dirigente do MST-PR

  Ações de plantio envolveram 18 municípios do Paraná, com participação de 20 acampamentos e assentamentos do MST, além de cinco escolas do campo - Foto: Antonio Kanova Em comemoração ao Dia da Árvore no Paraná, entre os dias 20 e 25 de setembro, foram plantadas pelos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) 21.290 mudas de árvores de espécies nativas florestais, frutíferas e algumas arbustivas que fazem parte da produção agrícola. Entre as 21 variedades estão: araucária, cerejeira, ingá, gabiroba, goiaba, ipê roxo, manga e café. Em sua grande maioria, espécies nativas do bioma da mata atlântica. Lançado no ano de 2019, o plano nacional do MST, “Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis'', do qual a Semana da Árvore fez parte, já distribuiu 110.753 árvores e arbustos nas áreas de reforma agrária. Com o tema “Semear o Presente, Respirar no Futuro: Árvores Vivas e Fora Bolsonaro”, a Semana da Árvore colocou em prática, de maneira massiva, o Plano Naci

"Comida livre de agrotóxicos precisa ser acessível", diz coordenador de Centro de Agroecologia

          “Comer é um ato político e está previsto em nossa constituição como um direito social", destaca coordenador do Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia - Foto: Diangela Menegazzi Milhares de pessoas, movimentos e organizações em todos os cantos do Brasil celebraram o Dia Nacional da Agroecologia, neste domingo (3). A data marca a defesa da vida, que se materializa na produção, comercialização e no acesso a alimentos saudáveis, sem a utilização de agrotóxicos. A alimentação saudável de forma regular e permanente, e em quantidade suficiente, é um direito humano básico que vem sendo negado à população brasileira. No final de 2020, já haviam 19 milhões de pessoas passando fome no país. Para fazer frente a essa situação de violação, Fundação Luterana de Diaconia - Conselho de Missão entre Povos Indígenas - Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (FLD-COMIN-CAPA) apoia centenas de iniciativas de promoção e defesa da agroecologia, mantém uma campanha solidária de apoio a