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Militantes do MST perdem tudo em incêndio criminoso no Paraná

Após passar quatro dias na marcha Lula Livre, em Brasília, o comunicador Wellington Lenon, e sua companheira, a professora Juliana Cristina, voltaram para o pré-assentamento Herdeiros da Terra, em Rio Bonito do Iguaçu (PR), e encontraram somente os destroços do que era a casa em que moravam, destruída por incêndio criminoso.
O local ocupado é área da União, em disputa judicial com empresa madeireira, e já está em fase de transição de acampamento para assentamento. Os trabalhadores sem-terra utilizam o espaço para cultivo de alimentos, ressignificando a área que anteriormente era utilizada somente para plantação de pinus, o chamado deserto verde, que impede o crescimento de outras variedades de plantações, mas vivem cercados por seguranças armados a serviço da empresa.
Postado originalmente em: https://www.brasildefato.com.br/2018/08/17/militantes-do-mst-perdem-tudo-em-incendio-criminoso-no-parana/

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​JÁ ESTÁ DISPONÍVEL EM E-BOOK O ATLAS DA QUESTÃO AGRÁRIA NO PARANÁ

Um esforço coletivo do Observatório da Questão Agrária no Paraná junto a movimentos sociais e povos e comunidades que mostram a diversidade das relações, práticas e dos conflitos pela terra e território paranaenses.   Convidamos a todxs a se apropriar dessa leitura ampla e crítica sobre o campo no estado e esperamos que o Atlas seja objeto de leitura e divulgação, de uso como material didático e de formação, e acima de tudo que possa contribuir ao debate sobre o Paraná que temos e o que queremos.   Logo abaixo você pode clicar na imagem e Baixar o documento para ter acesso ao Atlas e desfrutar da leitura:  

NOTA DE REPÚDIO

A Rede de Pesquisadores sobre a Questão Agrária no Paraná, integrada por pesquisadores de oito universidades públicas do estado, vem a público manifestar preocupação em face do cerceamento do exercício profissional da Geógrafa e pesquisadora Márcia Yukari Mizusaki, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) por meio de ameaças motivadas pelo trabalho realizado junto às comunidades indígenas   do Município de Dourados, no Mato Grosso do Sul. À preocupação com esse que poderia ser um ato isolado, perpetrado por indivíduos que sentem-se à vontade para atentar contra os Direitos Constitucionais da servidora e dos indígenas, soma-se o repúdio à semelhante conduta do Jornal Diário MS, veículo de imprensa investido da tarefa pública de informação graças à concessão de que desfruta. A materia "Índios ampliam invasões de propriedades em Dourados", assinada por Marcos Santos, publicada no dia 22 de agosto último, é um exercício explícito de incitação à intolerância étnica