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Nota de repúdio pela volência e ameaças sofridas por faxinalenses em Pinhão-PR

A Articulação Puxirão de Povos Faxinalenses (APF) manifesta repúdio à violência sofrida pela família Ferreira Silva do Faxinal Bom Retiro em Pinhão/PR, na noite do dia 27 de julho de 2019, quando foram disparados dois tiros de arma de fogo, calibre 12 na residência da família, obrigando-a a se refugiar para local distante a fim de garantir sua integridade física e psicológica.
Após alguns meses, no dia 05 de outubro, novamente a família sofreu violência, quando a casa desabitada foi incendiada e destruída pelo fogo criminoso daqueles que querem expulsá-la do Faxinal Bom Retiro e enfraquecer a organização política faxinalense como um todo. Na foto abaixo verificam-se as cinzas da casa incendiada pelos criminosos.
Se não bastasse os tiros e a destruição da casa, no dia 21 de outubro de 2019, houve uma terceira ameaça, quando foram inscritos símbolos de cruz e túmulos, conforme foto a seguir, nas proximidades da casa destruída, indicando disposição de assassinato de todos os membros da família Ferreira Silva.
A APF mantém sua disposição de denunciar as violências sofridas pela família, bem como apoiar todas as providências legais, para que sejam apurados e punidos os responsáveis pelos crimes de destruição de patrimônio, tentativa de homicídio e ameaça de morte à família faxinalense.
Articulação Puxirão de Povos Faxinalense (APF);
CERESTA - Coletivo de Estudos e Ações em Resistências Territoriais no Campo e na Cidade (Unicentro);
Comitê de Lutas Sociais do Oeste do Paraná;
ENCONTTRA – Coletivo de Estudos sobre Conflitos pelo Território e pela Terra (UFPR);
GECA - Grupo de Pesquisas em Geografia Agrária e Conservação da Biodiversidade (UFMT);
GEOLUTAS – Laboratório e Grupo de Pesquisa de Geografia das Lutas no Campo e na Cidade (Unioeste - Marechal Cândido Rondon);
GEOMUNDI - Laboratório de Geopolítica, Análise Regional e Teoria Social Crítica (Unesp – Rio Claro);
GETEC - Grupo de Estudos sobre Trabalho, Espaço e Campesinato (UFPB);
GETERR – UNIOESTE Grupo de Estudos Territoriais (Unioeste- Francisco Beltrão);
Grupo de Estudos da História Social do Campo (Unifesp – Campus Guarulhos);
HOMP - Núcleo de Estudos em história oral, memória e história pública (UFGD);
LABERUR - Laboratório de Estudos Rurais e Urbanos (UFS);
LABET - Laboratório de Estudos Territoriais (UFMS);
LAGEA – Laboratório de Geografia Agrária (UEM);
LAGEA - Laboratório de Geografia Agrária (UFU);
LERASSP - Laboratório de Estudos Regionais e Agrários no Sul e Sudeste do Pará – (UNIFESSPA);
LEUA - Laboratório de estudos urbanos e agrários (UFGD);
Marcha Mundial das Mulheres;
NAPTerra – Núcleo de apoio aos Povos da Terra (UNILA);
NERA - Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (UNESP – Presidente Prudente);
NEADEC - Núcleo de Estudos e Pesquisas Agrárias sobre Desenvolvimento, Espaço e Conflitualidades (UFPA);
NUPOVOS - Núcleo de Defesa dos Direitos de Povos e Comunidades Tradicionais – (IFPR – Paranaguá);
Observatório da Questão Agrária no Paraná;
REDE DATALUTA;
TERRHA- Grupo de Estudos Sobre Território e Reprodução Social – (UFGD).

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Um esforço coletivo do Observatório da Questão Agrária no Paraná junto a movimentos sociais e povos e comunidades que mostram a diversidade das relações, práticas e dos conflitos pela terra e território paranaenses.   Convidamos a todxs a se apropriar dessa leitura ampla e crítica sobre o campo no estado e esperamos que o Atlas seja objeto de leitura e divulgação, de uso como material didático e de formação, e acima de tudo que possa contribuir ao debate sobre o Paraná que temos e o que queremos.   Logo abaixo você pode clicar na imagem e Baixar o documento para ter acesso ao Atlas e desfrutar da leitura:  

NOTA DE REPÚDIO

A Rede de Pesquisadores sobre a Questão Agrária no Paraná, integrada por pesquisadores de oito universidades públicas do estado, vem a público manifestar preocupação em face do cerceamento do exercício profissional da Geógrafa e pesquisadora Márcia Yukari Mizusaki, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) por meio de ameaças motivadas pelo trabalho realizado junto às comunidades indígenas   do Município de Dourados, no Mato Grosso do Sul. À preocupação com esse que poderia ser um ato isolado, perpetrado por indivíduos que sentem-se à vontade para atentar contra os Direitos Constitucionais da servidora e dos indígenas, soma-se o repúdio à semelhante conduta do Jornal Diário MS, veículo de imprensa investido da tarefa pública de informação graças à concessão de que desfruta. A materia "Índios ampliam invasões de propriedades em Dourados", assinada por Marcos Santos, publicada no dia 22 de agosto último, é um exercício explícito de incitação à intolerância étnica