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Mostrando postagens de 2017

No Paraná, acampamento do MST erradica analfabetismo com o “Sim, eu posso!”

A comunidade fica em Centenário do Sul, norte do estado, onde o índice de analfabetismo chegava a 19% em 2010 Acampamento Fidel Castro, no município de Centenário do Sul, onde vivem os formandos. Ali, 400 famílias enfrentam há 9 anos a luta contra o agronegócio da cana-de-açúcar. Foto: Arquivo MST Por Igor de Nadai* d a Página do MST Neste caloroso sábado (9), típico do Norte do Paraná, moradores do campo e da cidades, junto de 24 educandos e 10 educadores e educadoras, comemoraram a formatura de quatro turmas de alfabetização baseadas no método cubano “Yo, si Puedo!”, o “Sim, eu posso!”, na versão brasileira. A festa ocorreu no acampamento Fidel Castro, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no município de Centenário do Sul, onde vivem os formandos. Ali, 400 famílias enfrentam há 9 anos a luta contra o agronegócio da cana-de-açúcar. Como é sabido, esse modelo é gerador de diversas mazelas ambientais, econômicas e sociais para a sociedade, entre...

INTERVENÇÃO FEDERAL DESPEJA DEZENAS DE FAMÍLIAS NO INTERIOR DO PARANÁ

Reintegração de posse foi autorizada pelo Supremo Tribunal de Justiça a pedido da madeireira Zattar        Duas comunidades rurais de mais de 25 anos de existência foram surpreendidas, na manhã desta sexta-feira (1º), por um grande aparato policial de reintegração de posse no município de Pinhão, no centro-sul do Paraná. Dezenas de famílias foram expulsas de suas casas devido a uma intervenção federal autorizada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), atendendo pedido da indústria madeireira Zattar. Segundo relatos dos moradores, a operação da PM do Paraná começou logo nas primeiras horas do dia. Os moradores foram expulsos de suas casas e na sequência as máquinas da empresa destruíram as residências, algumas delas de alvenaria. Escola, padaria comunitária e igreja também foram demolidas. A Prefeitura de Pinhão auxiliou no trabalho de remoção das famílias para outras localidades, porém a situação de moradia dos despejados segue indefinida...

MANIFESTO DE APOIO ÀS COMINIDADES GUARANI DO OESTE DO PARANÁ

Manifesto de apoio às comunidades Guarani do Oeste do Paraná As organizações que assinam o presente manifesto vem a público manifestar a sua preocupação com as recentes mobilizações de parte da população dos municípios de Guaíra e Terra Roxa, Oeste do Paraná, com discurso de ódio contrário à presença das comunidades Guarani em suas áreas de ocupação tradicional, cujos estudos estão sendo realizados pela Fundação Nacional do Índio Nos últimos meses o Grupo Técnico destinado a realizar os estudos fundiários da área da demarcação esteve na região por duas vezes, tendo seu trabalho coibido. Proprietários de terras, políticos locais e membros da bancada ruralista no congresso estão articulando a divulgação de informações falsas para inviabilizar a demarcação da Terra Indígena Guasu Guavirá . Oficialmente a área ainda não está delimitada, mesmo assim notícias de jornal e grupos em redes sociais circulam um mapa e afirmam levianamente que mais de 35% da área urbana de Guaíra será a...

No Paraná, acampamento Maila Sabrina sofre com constantes ameaças

Localizado na cidade de Faxinal, o acampamento sofre com articulações contra o desenvolvimento da comunidade Da Página do MST  No último dia 8 de janeiro de 2003, famílias Sem terra ocuparam a fazenda Brasileira, nos municípios de Faxinal e Ortigueira no Paraná. O terreno de 10 mil hectares hoje conta com 430 famílias. O que a torna hoje a maior  do que alguns municípios do Paraná. Através do trabalho e com investimentos próprios, os Sem Terra construíram suas casas com abastecimento de energia e água, que é obtida de nascentes. Hoje a comunidade já estabelecida sofre com contantes ameaças de despejo. Em nota, o MST  especifica as condições de ameaça local além de frisar a importância do acampamento na região.   Confira:  Nesses últimos 15 anos, a comunidade Maila Sabrina, se organizou e através do trabalho em mutirão comunitário construíram uma borracharia, um açougue, uma u...

Representantes da CPI de questões fundiárias do Paraná visita acampamento no Paraná

A visita aconteceu com o objetivo de verificar se as ordens judiciais de reintegração de posse e regularização fundiária estão sendo cumpridas na região. Fotos: Vitória Gonçalves Da Página do MST  Na manhã dessa quarta-feira (1), o acampamento Maria Rosa do Contestado localizado em Castro, Paraná, recebeu a visita de representantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de questões fundiárias do Paraná. A comunidade recebeu  as autoridades responsáveis pela CPI cujo objetivo oficial foi verificar se as ordens judiciais de reintegrações de posse e regularização fundiária de áreas públicas e privadas, rurais e urbanas em todo estado estão sendo cumpridas.  Após a recepção houve uma reunião para apresentar a situação do acampamento que encontra-se citado no processo. Joabe Mendes da direção estadual do MST, expôs toda situação da área e também de todo o estado. Mendes questionou os representantes quanto as desiguald...
Neste vídeo constam alguns resultados de nossa pesquisa, "As territorialidades e temporalidades na agricultura camponesa (agro)ecológica" coordenada pelo Prof. Dr. Marcos Aurelio Saquet - Unioeste, Francisco Beltrão, que teve como objetivo principal compreender as territorialidades e as temporalidades que caracterizam a agricultura camponesa (agro)ecológica a partir da década de 1990, tentando qualificar a opção teórico-metodológica adotada a partir da pesquisa empírica e reflexiva realizada, e gerando subsídios sistematizados que possam ser utilizados na construção participativa de projetos de desenvolvimento territorial em redes locais de cooperação voltados para a produção de alimentos sem o uso de insumos químicos, para a conservação da natureza e para a valorização do patrimônio das famílias camponesas.  Os seis municípios selecionados no Sudoeste do Paraná, no Brasil, foram: Ampére, Itapejara d’Oeste, Flor da Serra do Sul, Marmeleiro, Francisco Beltrão e Verê no ...
Fica decretado: ELES SÃO INOCENTES!             No dia 06 de outubro, no município de Irati/PR, ocorreu o ato de absolvição pública dos agricultores presos injustamente pela Operação Agro-Fantasma, na qual três agricultores do município foram presos por 48 dias e inocentados mais de três anos depois. A Operação Agro-fantasma, deflagrada entre 2009 e 2013, autorizada pelo juiz Sergio Moro da 13ª Vara Criminal de Curitiba, determinou que a Polícia Federal fosse encarregada de investigar supostas irregularidades no Programa de Aquisição de Alimentos – PAA, vinculado ao programa ‘Fome Zero’, resultando em injustas prisões de agricultores familiares de 15 municípios no Estado do Paraná, mas também em São Paulo e Mato Grosso do Sul. Os crimes pelos quais os agricultores foram acusados são: falsificação de documento público, estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa. Além disso, a Agro-Fantasma também indiciou funci...