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Mostrando postagens de outubro, 2018

ESTADO NÃO GARANTE SERVIÇOS BÁSICOS AOS AVÁ-GUARANI- indígenas sofrem com falta de água, escola, moradia e alimentação em áreas não demarcadas no oeste do Paraná

Encurralados pela produção de soja e milho, as 14 retomadas de terra dos Avá-Guarani em Guaíra e Terra Roxa, no extremo oeste do Paraná, são expressões da resistência histórica dos indígenas no Brasil. Cerca de dois mil indígenas vivem em situação de pobreza, sem água limpa, saneamento básico e alimentação adequada. A falta de renda para comprar sementes e a aplicação de agrotóxico no entorno das aldeias impedem que as plantações se desenvolvam para alimentar as comunidades. As aldeias são compostas por casas de madeira (algumas feitas com tábuas encontradas no lixo), por pequenas hortas e todas têm sua “casa de reza”, um espaço aberto com troncos de madeira sustentando um telhado de sapé. Em cada uma das aldeias há também uma escolinha construída pelos indígenas para o ensino da língua guarani. São construções simples, com chão de terra batida e lousas e cadeiras que receberam de doações. Apenas uma aldeia tem escola estadual de ensino fundamental, a Escola Indígena Mbyja Porã

UEL CONTRA O FASCISMO

     Manifesto pela valorização e respeito às diversidades na UEL Agência UEL A Universidade é o espaço privilegiado para a elevação do espírito humano. Ensinar, pesquisar, produzir cultura e arte são atividades pelas quais a Instituição contribui com a humanidade. Todas estas ações só podem acontecer a contento em um ambiente propício. Preparado para abrigar a diversidade de ideias, crenças, métodos científicos, concepções políticas e de mundo. A existência da diversidade é necessária à produção acadêmica de qualquer Universidade. Isto implica valorizar e respeitar normas de convívio, evitando qualquer manifestação que fira princípios da dignidade humana. Qualquer manifestação de violência física ou verbal que incite homofobia, racismo, xenofobia, violência ou intolerância religiosa, de credo ou política, deve ser rigorosamente coibida. O respeito é absolutamente necessário no ambiente e no convívio universitário. A Constituição de 1988 e o Estatuto da UEL garantem o ambi

Na expectativa da terra indígena Guasu Guavira - Iniciado em 2009, processo de demarcação envolve os Avá-Guarani de 14 aldeias do extremo oeste do Paraná

A Fundação Nacional do Índio (Funai) tem até final de setembro para divulgar, sob risco de multa aos responsáveis, os relatórios de identificação e delimitação da terra indígena Guasu Guavira, nos municípios de Guaíra e Terra Roxa, oeste paranaense. O prazo foi fixado pela Justiça Federal do Paraná, em sentença de outubro de 2017, na qual a Funai é acusada pelo Ministério Público Federal (MPF) de protelar os estudos demarcatórios iniciados em fevereiro de 2009. Publicados os relatórios, abre-se um período de 90 dias no qual qualquer pessoa pode pedir indenização ou contestar a demarcação das terras; em seguida, os documentos são enviados pela Funai ao Ministério da Justiça para possível demarcação. O reconhecimento da terra indígena é a principal esperança dos indígenas Avá-Guarani, que atualmente ocupam 14 aldeias, para viverem melhor e conforme sua cultura e costumes. O professor guarani Edilino Mertino explica que o reconhecimento das terras é o que pode transform

Após 30 anos de promulgação da Constituição, comunidade Avá-Guarani pode sofrer despejo a qualquer momento a pedido da Itaipu

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região ignorou o direito Constitucional sobre o pertencimento das terras tradicionais aos povos indígenas e assinou, nesta sexta-feira, dia 5 de outubro, a  determinação para retirada das famílias Avá-Guarani  que retomaram a terra registrada em nome da Binacional; Tekoha Curva Guarani. A decisão do TRF4 – assinada pelo desembargador Luis Alberto Azevedo Aurvalle -, remete à solicitação da Itaipu Binacional. A terra está localizada no município de Santa Helena (PR), na margem do reservatório. Apesar de o Artigo 231 garantir aos povos indígenas o direito sobre as terras que tradicionalmente ocupam, cerca de 60 indígenas podem ficar sem terra e sem ter para onde ir, o que inclui crianças, idosos e um recém-nascido com apenas três dias de vida. A data da decisão é emblemática, 5 de outubro, já que marca os 30 anos de promulgação da Constituição Federal de 1988, conhecida também como Constituição do Índio. O Cacique Lino Cesar Cunumi Pereira, lideranç

A VOLTA DOS AVÁ-GUARANI - Tratados como “invasores”, indígenas retomam 14 aldeias em terras tradicionais no oeste do Paraná a partir dos anos 2000

Na esquina do Brasil com o Paraguai, os 37 mil habitantes de Guaíra vivem entre a soja e o contrabando. O Mapa da Violência de 2016 aponta Guaíra como a cidade mais violenta do Paraná e a 52ª do Brasil. Ao lado, a cidade Terra Roxa vive uma realidade parecida, produzindo mais de 175 mil toneladas de soja e 265,8 mil toneladas de milho ao ano, segundo os resultados preliminares do Censo Agropecuário de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a quarta maior produtora de milho do estado e a décima de soja.  Em Guaíra e Terra Roxa, há 14 aldeias ocupadas pelos Avá-Guarani, com uma população de cerca de duas mil pessoas, que reivindicam a demarcação da terra indígena Guasu Guavira. Eles retornam para áreas tradicionalmente habitadas pelos povos Guarani, que foram expulsos ao longo dos últimos séculos, com retomadas de terra a partir de 2004. O processo de demarcação foi iniciado em 2009 pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e, quase dez anos depois

Avá-Guarani: território em disputa - Indígenas de Guaíra e Terra Roxa, resistem à violência enquanto reivindicam demarcação

Até final de setembro, os Avá-Guarani de Guaíra e Terra Roxa devem conhecer os limites da Tekoha Guasu Guavira, terra indígena em processo de demarcação desde 2009. A data está relacionada a uma sentença da Justiça Federal do Paraná que obriga a Fundação Nacional do Índio (Funai) a concluir os estudos de identificação e delimitação do território. Após a publicação dos trabalhos, o processo ainda tem de passar pelas análises do Ministério da Justiça e da Presidência da República. Vivendo um cotidiano precário e hostil, a demarcação é a principal esperança dos cerca de dois mil indígenas, que atualmente ocupam 14 aldeias. “Sem terra, a gente perde a dança, a reza, a nossa língua materna e, ao longo do tempo, a gente vai ser índio morto. Eles não precisam vir aqui e matar todo mundo. Só precisam tirar nossa terra e nossa cultura para matarem o nosso povo”, considera o cacique Ilson Soares, da Tekoha Y’Hovy, em Guaíra, cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul e Paragu

PRECISAMOS CONTINUAR DIALOGANDO SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE EM UMA SOCIEDADE QUE TEM A VIOLÊNCIA COMO RESPOSTA

Curitiba, 01 de outubro de 2018 Coletivo Enconttra      Sensatez, informação, confiança e diálogo são palavras importantes para nosso convívio social, para pensar como queremos ser como sociedade, porém, está difícil encontrá-las juntas nesses tempos em que se confunde, “ser direto” ou “não ter papas na língua”, com a ofensa, a ameaça e a degradação de quem pensa diferente. No Coletivo de Estudos sobre Conflitos pelo Território e pela Terra (ENCONTTRA) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) acreditamos firmemente que juntar essas quatro palavras sempre é a melhor opção para enfrentar o que não conhecemos, o que nos dá medo ou aquilo com o que não concordamos. Por isso, queremos mostrar todo nosso apoio às nossas amigas e colegas do Coletivo ENCONTTRA, Mailane Junkes Raizer da Cruz (Professora no Instituto Federal Catarinense – Campus Avançado Abelardo Luz) e Adriane Andrade (Mestranda do Programa de Pòs-Graduação em Geografia-UFPR) que viram como seu intento de divulgar in