Pular para o conteúdo principal

Os guardiões da vida, dos biomas e do planeta

 

"Os povos originários compõem a formação do povo brasileiro e organizados defendem os interesses do povo", foto - Giorgia Prates

 

A Amazônia legal é onde se concentra a maior parte dos territórios indígenas, que ocupam cerca de 12% do território brasileiro.

A discussão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tese do marco temporal e o projeto de lei 490 demonstram os interesses do agronegócio, que defende e financia o governo Bolsonaro para, em troca, garantir este poder de ataque aos direitos básicos dos povos originários. Povos indígenas organizados e juristas apontam a inconstitucionalidade da tese.

Este mês foi marcado pela diversidade dos povos indígenas que estiveram no acampamento Levante pela Vida e na Marcha das Mulheres Indígenas, uma demonstração histórica da resistência secular. Os povos originários compõem a formação do povo brasileiro e organizados defendem os interesses do povo e da natureza.

Não somente na Amazônia, mas em todos os estados os povos indígenas estão em luta. A exemplo da luta nacional, no Paraná, lideranças de cinco povos retomam território no dia 9 de agosto, em Piraquara (PR), com objetivo de ocupar e reflorestar áreas com espécies nativas.

Juntar-se à luta dos povos originários é assumir o compromisso da luta pela terra e pela natureza, para conter os interesses de exploração desenfreada do agronegócio.

Fernan Silva

Edição: Pedro Carrano

Leia na íntegra: https://www.brasildefatopr.com.br/2021/09/15/editorial-os-guardioes-da-vida-dos-biomas-e-do-planeta

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

​JÁ ESTÁ DISPONÍVEL EM E-BOOK O ATLAS DA QUESTÃO AGRÁRIA NO PARANÁ

Um esforço coletivo do Observatório da Questão Agrária no Paraná junto a movimentos sociais e povos e comunidades que mostram a diversidade das relações, práticas e dos conflitos pela terra e território paranaenses.   Convidamos a todxs a se apropriar dessa leitura ampla e crítica sobre o campo no estado e esperamos que o Atlas seja objeto de leitura e divulgação, de uso como material didático e de formação, e acima de tudo que possa contribuir ao debate sobre o Paraná que temos e o que queremos.   Logo abaixo você pode clicar na imagem e Baixar o documento para ter acesso ao Atlas e desfrutar da leitura:  

NOTA DE REPÚDIO

A Rede de Pesquisadores sobre a Questão Agrária no Paraná, integrada por pesquisadores de oito universidades públicas do estado, vem a público manifestar preocupação em face do cerceamento do exercício profissional da Geógrafa e pesquisadora Márcia Yukari Mizusaki, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) por meio de ameaças motivadas pelo trabalho realizado junto às comunidades indígenas   do Município de Dourados, no Mato Grosso do Sul. À preocupação com esse que poderia ser um ato isolado, perpetrado por indivíduos que sentem-se à vontade para atentar contra os Direitos Constitucionais da servidora e dos indígenas, soma-se o repúdio à semelhante conduta do Jornal Diário MS, veículo de imprensa investido da tarefa pública de informação graças à concessão de que desfruta. A materia "Índios ampliam invasões de propriedades em Dourados", assinada por Marcos Santos, publicada no dia 22 de agosto último, é um exercício explícito de incitação à intolerância étnica