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OCUPAÇÃO DA ARAUPEL: TERRA PARA PRODUZIR COMIDA

No último dia 17 de julho, cerca de 3.000 famílias de camponeses sem-terra organizados no MST, ocuparam o latifúndio Araupel. Trata-se de um latifúndio com mais de 30 mil ha que abrange 4 municípios: Quedas do Iguaçu, Espigão Alto do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu e Nova Laranjeiras do Sul.  90% destes camponeses são filhos de assentados e enfrentam problemas comum ao campesinato brasileiro: a insuficiência de terras para a manutenção familiar. Como assegura a constituição brasileira, a terra deve cumprir sua função social e, sobretudo, ser destinada a produção de alimentos. Diante de inúmeros ataques aos camponeses, realizados por diversos atores atrelados ao poder do latifúndio, que atuam na tentativa de opor sociedade em geral e camponeses, o GEOLUTAS, acreditando na importância da luta camponesa e somando-se a esta, reproduz abaixo um vídeo elaborado pelos camponeses acampados, o qual apresenta um pouco da situação enfrentada pelos mesmos.


 Postado originalmente em: http://questaoagrariapr.webs.com em 28 de julho de 2014

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​JÁ ESTÁ DISPONÍVEL EM E-BOOK O ATLAS DA QUESTÃO AGRÁRIA NO PARANÁ

Um esforço coletivo do Observatório da Questão Agrária no Paraná junto a movimentos sociais e povos e comunidades que mostram a diversidade das relações, práticas e dos conflitos pela terra e território paranaenses.   Convidamos a todxs a se apropriar dessa leitura ampla e crítica sobre o campo no estado e esperamos que o Atlas seja objeto de leitura e divulgação, de uso como material didático e de formação, e acima de tudo que possa contribuir ao debate sobre o Paraná que temos e o que queremos.   Logo abaixo você pode clicar na imagem e Baixar o documento para ter acesso ao Atlas e desfrutar da leitura:  

NOTA DE REPÚDIO

A Rede de Pesquisadores sobre a Questão Agrária no Paraná, integrada por pesquisadores de oito universidades públicas do estado, vem a público manifestar preocupação em face do cerceamento do exercício profissional da Geógrafa e pesquisadora Márcia Yukari Mizusaki, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) por meio de ameaças motivadas pelo trabalho realizado junto às comunidades indígenas   do Município de Dourados, no Mato Grosso do Sul. À preocupação com esse que poderia ser um ato isolado, perpetrado por indivíduos que sentem-se à vontade para atentar contra os Direitos Constitucionais da servidora e dos indígenas, soma-se o repúdio à semelhante conduta do Jornal Diário MS, veículo de imprensa investido da tarefa pública de informação graças à concessão de que desfruta. A materia "Índios ampliam invasões de propriedades em Dourados", assinada por Marcos Santos, publicada no dia 22 de agosto último, é um exercício explícito de incitação à intolerância étnica