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Projeto “Resgatando saberes: cultivo e uso das plantas medicinais no bairro Padre Ulrico, Francisco Beltrão-PR”


O projeto “Resgatando saberes...” coordenado pelo professor Luiz Carlos Flávio está vinculado ao Grupo de Estudos Territoriais – GETERR e é financiado com recursos do Fundo Paraná no período de setembro de 2015 a agosto de 2016.
Seu principal objetivo é “resgatar, valorizar e salvaguardar o patrimônio cultural dos saberes tradicionais referentes ao cultivo e utilização das plantas medicinais no bairro Padre Ulrico, Francisco Beltrão – PR”. Para tanto, foram desenvolvidas diversas ações, tais como: cursos, reuniões, visitas técnicas a outras experiências, construção de horta medicinal, atividades junto ao Colégio Estadual Léo Flach, feira de troca de mudas, entre outras.
Aos poucos o projeto ficou conhecido pela população do bairro, pelo município e região, através de convites e da divulgação das atividades em rádios locais. Dessa forma, várias pessoas foram beneficiadas e tiveram oportunidade de participar das ações desenvolvidas.
Com intuito de abranger diferentes gerações (crianças, jovens, adultos e idosos), foram realizadas várias ações junto ao Colégio Estadual Léo Flach, Clube de Mães, Grupo de idosos hipertensos, entre outros públicos.
Para organização da horta medicinal, que localiza-se no Viveiro Municipal - Parque Ambiental Irmão Cirilo, foram realizados 13 mutirões, inicialmente com plantio de 55 espécies doadas pelo projeto Plantas Medicinais da Itaipu Binacional (Foz do Iguaçu), além de outras doadas pela população do bairro. No entanto, depois das geadas de junho de 2016, várias espécies terão que ser replantadas no local.


Como resultado final será distribuído um livro composto por: um breve histórico do Bairro Padre Ulrico; algumas ações do projeto no bairro Padre Ulrico; informações sobre o cultivo de plantas medicinais e indicações para o controle de pragas e doenças; indicações de usos das plantas medicinais reconhecidas pelo Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), bem como das plantas cultivadas na horta do Viveiro Municipal e utilizadas pela população do bairro; receitas de chás, xaropes, tinturas, pomadas e outros remédios à base de plantas, formas de uso das plantas medicinais na culinária e por fim o índice remissivo contendo as principais doenças abordadas ao longo do livro.

Aline Motter Schmitz
Nathalia Marcon Toller
Tamires Guimarães da Silva


O livro pode ser acessado através deste link: 

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​JÁ ESTÁ DISPONÍVEL EM E-BOOK O ATLAS DA QUESTÃO AGRÁRIA NO PARANÁ

Um esforço coletivo do Observatório da Questão Agrária no Paraná junto a movimentos sociais e povos e comunidades que mostram a diversidade das relações, práticas e dos conflitos pela terra e território paranaenses.   Convidamos a todxs a se apropriar dessa leitura ampla e crítica sobre o campo no estado e esperamos que o Atlas seja objeto de leitura e divulgação, de uso como material didático e de formação, e acima de tudo que possa contribuir ao debate sobre o Paraná que temos e o que queremos.   Logo abaixo você pode clicar na imagem e Baixar o documento para ter acesso ao Atlas e desfrutar da leitura:  

NOTA DE REPÚDIO

A Rede de Pesquisadores sobre a Questão Agrária no Paraná, integrada por pesquisadores de oito universidades públicas do estado, vem a público manifestar preocupação em face do cerceamento do exercício profissional da Geógrafa e pesquisadora Márcia Yukari Mizusaki, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) por meio de ameaças motivadas pelo trabalho realizado junto às comunidades indígenas   do Município de Dourados, no Mato Grosso do Sul. À preocupação com esse que poderia ser um ato isolado, perpetrado por indivíduos que sentem-se à vontade para atentar contra os Direitos Constitucionais da servidora e dos indígenas, soma-se o repúdio à semelhante conduta do Jornal Diário MS, veículo de imprensa investido da tarefa pública de informação graças à concessão de que desfruta. A materia "Índios ampliam invasões de propriedades em Dourados", assinada por Marcos Santos, publicada no dia 22 de agosto último, é um exercício explícito de incitação à intolerância étnica